Vocês acharam que tinha acabado, não é? Acharam que era apenas falar sobre os 9 candidatos e deu, já era tudo o que se precisava saber. Mas não, amigos, pois uma Eleição não se resume apenas aos candidatos à presidência diretamente, existem também os candidatos a vice. Muitos não os consideram importantes, dignos de terem sua vida política pesquisada. Mas está enganado amigo, não se esqueça nunca que caso o seu candidato morra (caso que já aconteceu no Brasil com o Tancredo Neves) ou em caso de impeachment (como ocorreu com Collor), o vice é que assumirá a Presidência da República. Então vamos nos preocupar com eles também.
Fiz novamente uma pesquisa sobre a vida política de cada um deles. Mas sofri um grande desapontamento, pois eles simplesmente não têm vida política. Com exceção de Indio da Costa do DEM (vice de José Serra), José Paulo da Silva Neto do PSDC (vice de José Maria Eymael) e de Michel Temer do PMDB (vice de Dilma Rousself) os demais candidatos a vice nunca concorreram a nada. Nem mesmo a simples vereador.
Mas não acaba por aqui. Destes 3 que já foram candidatos a algo, nenhum deles desempenhou algum grande cargo de comando. Michel Temer é o que possui uma "carreira" mais longa, tendo sido eleito a Deputado Federal desde 1994 e atualmente é o Presidente da Câmara do Deputados. Indio da Costa foi eleito 3 vezes vereador no Rio de Janeiro e atualmente é Deputado Federal. E José Paulo da Silva Neto só se candidatou a vice presidente na última eleição e nada mais.
Francamente, será que algum desses 9 candidatos tem algum preparo real para exercer o cargo de Presidente da República e respresentar uma nação inteira que nem sequer pode escolhê-lo como representante?
Pensemos nisso e torçamos para que nada aconteça aos candidatos reais.
Espero que os amigos reflitam sobre estes meus pequenos desabafos até outubro. Bons votos!
Esse comentário vale para os dois post...
ResponderExcluirTodo saber tem sua gênese em uma relação de poder. Portanto não existe saber neutro. Acreditar na neutralidade, como um manto iluminado, é mera especulação com interesses escondidos, ou, busca pelo abrigo seguro da ingenuidade. Pois a partir, que um texto, assim, um saber foi gerado teve seu berço nas relações de poder, na qual o autor está inserido.
Afinal se investigarmos a estrutura desse texto, averiguamos uma fé na potencialidade de currículos e na figura pessoal de candidatos, como política se reduzisse a isso... Assim na sua visão os currículos são usados como parâmetros de comparação dos candidatos, portanto, evidenciando uma ótica de análise e um ponto de partida para a escolha de um candidato em detrimento de outro. Então a nota do primeiro post é falácia, e, claro espero que saiba o que significa o termo falácia...Mas não me surpreenderia a ausência desse saber, para uma pessoas que tendência um texto à predileção de Michel Temer, um dos símbolos da corrupção desse país... Sim tendência, pois, afirma sofrer despontamento pela ausência de "carreira" política dos outros candidatos, mas expõe Michel Temer como o único a possuir tal "carreira"... Sendo que o currículo é o ponto de partida de sua anedótica análise.
Escolher currículo, como análise, não é surpreendente oriundo de um aluno de administração. Portanto uma análise excludente tanto como a criticada exposição midiática, pois aqui não são levantados a posição e relações de poder, no qual os candidatos e respectivos partidos estão submergidos, até seria mais feliz se focasse nos partidos... Por exemplo, sua ligação com classes e setores da sociedade, citando esses apenas, poderiam ser mais questões a serem relevadas. Pois política não é uma coisa simples, de fácil compreensão, e, acesso, porém diariamente executamos como animal político, que somos, e inseridos em relação de poder...
Assim se, eu, fosse um eleitor pragmático, onde um currículo determinasse meu suspiro democrático, que é o voto, estaria sendo induzido a votar em A em vez de B, lendo seu post. Assim é política, feita diariamente, onde palavras são munições, em uma guerra de trincheiras, em que as posições são assaltadas por discursos diários. E entre elas a que soa como uma bomba de vergonha aos meus ouvidos é a pseudo neutralidade, pois todos têm lado. E a suposta ausência de lado é reprodução do discurso vigente de dominação e não preocupação com uma sociedade mais justa... E acredite até a preocupação da mudança tem uma origem e suas relações de poder...
E sobre me chamar de sr. deixe isso para as relações de subordinação, como existem no exército e em empresas...
Apesar de decepcionada com a realidade da política desse país, eu acredito ainda em democracia, e esse ano quero muito fazer um bom voto, mas pelos candidatos, quanto mais eu vou atrás de informação, menos crio confiança em algum. E já falta pouco para eleições. Boa sorte pra nós eleitores! É o que nos resta!
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